01 junho 2009
o caminho
nas estradas comuns tudo parecia errado. tudo era errado. levou tempo a entender porquê. talvez demais. do pouco tempo que ainda era seu já pouco lhe sobrava. sensações.
saiu do asfalto. sentou-se num montículo de terra. a decidir. decidir é coisa diferente quando se parte como ela. sem bagagem nem rumo.
assim fez um traço no chão. o mais nítido que conseguiu. com as garras dos dedos. saltou por cima dele. era a sua fronteira.
- nunca. nunca mais volto para trás.
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quantas vezes esse traço é necessário!
ResponderEliminarpode até ser que os dedos sangrem.
ResponderEliminarpode ser que a terra esteja dura e seca.
mas, é preciso traçar um caminho novo
e, muitas vezes, é preciso não olhar para trás...
um beijo