image by ahituna
desenha árvores na areia para que as recordem.
depois daquele dia. o dia do incêndio global. calor extermínio onde o verde não cabe. onde o verde se apaga. onde o azul é cinza ou nevoeiro de onde não surge nada nem ninguém. sobretudo não esperança.
só o vento manterá a sua dança feito ar ardente. sobre rochas eternas. mais escavadas mas lá. perfuradas, alisadas mas ainda lá. porque não ardem. só porque não ardem.
depois daquele dia. o dia do incêndio global. calor extermínio onde o verde não cabe. onde o verde se apaga. onde o azul é cinza ou nevoeiro de onde não surge nada nem ninguém. sobretudo não esperança.
só o vento manterá a sua dança feito ar ardente. sobre rochas eternas. mais escavadas mas lá. perfuradas, alisadas mas ainda lá. porque não ardem. só porque não ardem.
image by photoscot
mas há uma mulher. escondendo o corpo. em meio à rocha. defendendo no ventre um ovo. fecundado.
lá em baixo o rio na areia deixa que o vento apague os traços inúteis de árvores mortas e volta a sussurrar.
há recomeço onde a fúria do feminino dê em lutar. se a Vida é causa.
lá em baixo o rio na areia deixa que o vento apague os traços inúteis de árvores mortas e volta a sussurrar.
há recomeço onde a fúria do feminino dê em lutar. se a Vida é causa.
a vida tem de ser a causa. gostei. muito.
ResponderEliminarvida é causa no imemorial
ResponderEliminare passagem na benção do contínuo.
o feminino?
é o futuro!
beijos!
Vicente
mais do que causa ... efeito e consequência
ResponderEliminartambém
.
um beijo ,sarasvati ( reencontrada )
quando o ar se torna irrespirável
ResponderEliminarquando só as cinzas dançam nos braços do tempo
um corpo de mulher, arrasta, na areia, escondendo debaixo de si
um sonho moribundo
mas, será por ele, que continuará a viver
beijo terno
Não sei quem és... mas sabes que tenho carro da empresa. Não é fácil passar despercebido no meio de tanta cor...
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