shadow_riders_by_mmhhrr
terra onde a morte vive. assim é nos desenhos sinistros do solo. assim é nos silêncios. nos rostos vazios de sorrir. assim é.
no mundo. hoje. de hoje.
de fé escutaram o nome. desde a infância. mas era outro o Deus. outra a face que lhe emprestavam.
o deus de hoje. hoje não sorri. nem ele.
a vida marca passo ao compasso de relógios histéricos.
correria.
perda de tempo em cada salto dado. a correr.
não se entendem as gentes num voltear de moscas zombideiras.
fazem tremer os outros com um rosnar de boneco de corda a imitar ferozes predadores.
olham qualquer espelho em torno. auto aplauso. e correm. correm. correm.
ninguém sabe para onde.
ou porquê.
depois a chuva chega. por minutos.
tudo para. até os automóveis. esses uns contra outros. morre-se porque chove.
poucos mas alguns estacam. a escutar. a água. essa que cai. sem hora certa. cada vez menos vezes.
desce o olhar ao chão quem não tem medo disso.
azulou. o espírito da água anulou os zombies. transparece a calçada. o ar é leve.
dos relógios afugou-se a histeria.
art by external linq
- não se inquietem essas sobras de gente. o calor vai voltar. e secar. tudo.
e Deus continuará a não sorrir.
O redor da realidade. A de hoje, perdida de sentidos. Talvez, talvez.
ResponderEliminardella-porther
Olá, boa noite!
ResponderEliminarMais um blog k vale a pena. Parabéns!
O post que senti, esse está genial...as fotos, o texto... o TÍTULO.
Demiurgos, vários, encarregam-se, sem descanso, da geomorfologia! É a sua missão!
e serás uma das que escuta a água? pois penso que sim!
ResponderEliminarpalavras húmidas que secaram bem fundo...
ResponderEliminaraproveitemos esta pausa de água
ResponderEliminar,antes que o sol tudo seque
( de novo )
.
um beijo ,quemadrinha
( e muito obrigada pelas palavras que deixaste no canto.chão ... também sei o valor da palavra ... e adorei saber.te com vontade de brincar )
Todas as histórias terminam com
ResponderEliminar"... e foram felizes para sempre",
Depois de todas terem
Começado com " Era uma vez..."
Ah, vida! Um dia ainda te pergunto por que
Não és como os livros; por que escruel e calada;
E na impossibilidade de receber um sim ou um não,
Hei ainda de te pedir perdão pela minha insensatez.
Escuto, o gemer da chuva, nesta interrogação de vida.
ResponderEliminarDeixo que os olhos se inumem na areia. Lá, um rio sempre diferente, sempre renovado, os encherá de luz e fará esquecer a sede que estalou os lábios e a alma.
um beijo
Olá, boa noite!
ResponderEliminarComo não há post novo deliciei-me com outros abaixo... Do melhor!
Tristeza húmida e só...
ResponderEliminarLágrimas de cristais brilham na noite chuvosa...
Vazio... Vazio... é tudo o que observo.
Adormeço envolto na tristeza... Suspiro por Deus...
:)
Mak
Salvé!
ResponderEliminarDeus sorri a todos aqueles que têm alma de criança, pois disse: "procurai-ME nas coisas simples"!
Quem souber sairde si e SE encontrar...sorria com DEUS!
Mariz
Realmente só tu escreves assim... Espectacular!
ResponderEliminarEncontrei hoje este teu blog através do facebook e vou deliciar-me mais com as tuas palavras, que.... são unicas e a forma como escreves... unica tambem!
Beijos.