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31 dezembro 2009
última voz em 2009
eram cavalos. no sonho. cavalos de correr. desses de amar
eram cavalos soltos livres sãos. cavalos despenteados pelo vento
cavalos incapazes de parar
eram cavalos. não no sonho, de sonho. eram cavalos de ninguém domar!
eram. eram. eram. tão passado!
eram cavalos de nunca te pisar em correria de fuga
se assim fosse.
eram cavalos. dignos do nome da raça. Lusitanos e para continuar.
parto. não em desespero. só sem esperança.
parece o mesmo? eu sei, mas luto pela diferença.
quando o Amor se acaba nesta vida
inventa-se uma Crença!
( aos meus filhos, neste ano que passa. passará? para muitos com certeza. outros ficarão a sentir os cascos, dos cavalos a pisar-lhes, sem piedade, a já... fin-da-cabeça)
25 novembro 2009
chuva ou
das Hienas.
watching rain by MagdaMontemor
___________
é chuva?
é chuva sim. calma. constante.
da que penetra a Terra e fertiliza
chuva da cor de lágrimas sem sal
de quando as almas choram em uníssono
desenbargando as palavras que calavam
do silêncio ela sabe e do choro guardado
das palavras sem som sabe também
e da terra ou o seu corpo esventrado
e depois desertado
como o de um animal que os predadores
abandonaram saciados
e ainda estremece ansiando a morte. total.
agora chove. sem perigo de inundar
chove-lhe sobre o rosto levantado
para aquele céu de almas a chorar
no Outono parte da vida apodrece para voltar a nascer
reciclada
assim seja pois com as partes do seu corpo
espalhadas
apodreçam unidas num passado
em nenhuma Primavera que vier ela as quer re-encontrar
para que não lhe doa mais o ventre
a dentes de carnívoro, trocidado
quando ainda tremia fremia de vida.
por amar!
madalena pestana (aka - magda montemor)

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é chuva?
é chuva sim. calma. constante.
da que penetra a Terra e fertiliza
chuva da cor de lágrimas sem sal
de quando as almas choram em uníssono
desenbargando as palavras que calavam
do silêncio ela sabe e do choro guardado
das palavras sem som sabe também
e da terra ou o seu corpo esventrado
e depois desertado
como o de um animal que os predadores
abandonaram saciados
e ainda estremece ansiando a morte. total.
agora chove. sem perigo de inundar
chove-lhe sobre o rosto levantado
para aquele céu de almas a chorar
no Outono parte da vida apodrece para voltar a nascer
reciclada
assim seja pois com as partes do seu corpo
espalhadas
apodreçam unidas num passado
em nenhuma Primavera que vier ela as quer re-encontrar
para que não lhe doa mais o ventre
a dentes de carnívoro, trocidado
quando ainda tremia fremia de vida.
por amar!
madalena pestana (aka - magda montemor)
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